segunda-feira, 28 de março de 2011

Playlist – 28/03/11 – 03/04/11

William Elliott Whitmore - Hymns For The Hopeless
The White Buffalo - The White Buffalo
Mouth Of The Architect - Quietly
Mark Lanegan - The Winding Sheet
Blut Aus Nord - 777 Sect(s)
Ben Nichols & Cory Branan - Nights Like These
Anaal Nathrakh - In The Constellation Of The Black Widow
Anthony Hamilton - Ain't Nobody Worryin'
Blackfield - Welcome To My DNA
Ryan Adams - Cold Roses

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comprinhas

Em mais uma habitual sessão de show off, aqui vão as minhas compras dos últimos meses, aproveitando a promoção que a fnac fez. 
(Sim, porque de outra maneira não me apanhavam lá de certeza...)
Cephalic Carnage - Xenosapien & Misled By Certainty: É provavelmente uma das poucas bandas em que irei gastar algum dinheiro a completar a discografia, para mim é das melhores merdas que se faz hoje em dia no espectro death/grind.
Crushing Sun - TAO: Única banda nacional que valeu a pena ouvir o ano passado. Dos melhores registos de sempre em solo nacional...
The Dillinger Escape Plan - Option Paralysis [digipak]: Outro dos cds que mais gozo me deu em ouvir no ano transacto, ainda por cima esta edição da season of mist está bem fofa...
Insect Warfare - World Extermination - Este já estava á algum tempo na calha e finalmente comprei-o, já é um dos clássicos da nova vaga grind.
Watain - Casus Luciferi [digipak] - Mesmo que a música deles fosse uma merda, o dinheiro era bem empregue a julgar pelo booklet e artwork. 
Mourning Lenore - Loosely Bounded Infinities: Não senti muito este primeiro registo, mas mesmo assim decidi adquiri-lo. Dentro de tanta coisa que se fez o ano passado por cá, este até foi dos melhorzinhos...
Anathema - Hindsight [digipak]: Já nem se quer ligo muito aos Anathema, provavelmente este vai ser para oferecer a alguém...  
Suma - Ashes [digipak]: Comprei-o ás escuras e foi uma surpresa bastante agradável. Dos melhores álbuns que saíram o ano passado, stoner/doom arrastado mesmo à minha medida.
Meshuggah - Contradictions Collapse [digipak]: Para mim, o melhor registo da banda. 'Nuff said...
Blut Aus Nord - Memoria Vetusta II [digipak]: Sétimo registo da banda francesa. Se há alguma coisa em que os franceses são bons é a fazer black metal e os BAN são provavelmente a epítome do BM francês.
Anaal Nathrakh - In The Constellation Of The Black Widow [digipak]: Se me pedissem para fazer uma lista de 50 álbuns que influenciaram o que ouço hoje em dia, este estaria certamente lá em cima. Se pensam que já ouviram tudo, pensem outra vez, porque estes senhores distorcem completamente a ideia do que é música...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Anthony Hamilton

E agora algo completamente diferente...
Tenho andado a mergulhar na cena soul nos últimos tempos e só posso dizer que as surpresas têm sido muitas, desde The Roots até á mágica voz de Erykah Badu, já são alguns os nomes que ouço regularmente mas Anthony Hamilton é provavelmente o grande artista da soul/neo-soul.
Além de ser um dos impulsionadores da nova vaga de soul, é também ao mesmo tempo um dos artistas mais underrated que conheço, injusto porém esse desconhecimento. Tendo dado a conhecer a sua sonoridade num musical act no Chappelle's Show com a música Comin' From Where I'm From, não foi suficiente para a voz de Hamilton ter o seu devido reconhecimento.
Já considerado como o Al Green dos tempos modernos, a música de Anthony Hamilton continua a encantar todos os adeptos das sonoridades mais mellow, músicas como Charlene, I Tried ou I'm A Mess são excelentes provas do seu talento enquanto músico.
Talvez o seu não enveredamento por caminhos mais mainstream permitiram lhe ter apreciadores de outros estilos musicais, tal como eu. O que é certo é que conhecido ou não, Anthony Hamilton é indiscutivelmente uma das melhores vozes do panorama musical actual e isso ninguém pode negar, goste se de soul ou não.
XTC (1996)
Comin' From Where I'm From (2003)
Soulife (2005)
Ain't Nobody Worryin' (2005)
Southern Confort (2007)
The Point Of It All (2008)

Playlist – 21/03/11 – 27/03/11

Anthony Hamilton - Comin’ From Where I'm From
Boris - New Album
Arms Of The Sun - Arms Of The Sun
Cephalic Carnage - Anomalies
Misery Index - Traitors
Pelican - What We All Come To Need
Volta Do Mar - At The Speed Of Light
The Roots - Things Fall Apart
Earth - Angels Of Darkness, Demons Of Light Part.1
Indigenous - Broken Lands

segunda-feira, 14 de março de 2011

Do The Right Thing

É uma falha tremenda da minha parte só ter visto este filme agora, é sem dúvida O filme de Spike Lee.
Isto não é bem uma review mas sim um trabalho que fiz para a disciplina de Geografia Cultural dos USA, onde vi o filme. Basicamente o texto refere-se ás relações entre culturas no mesmo espaço que é um dos temas principais do filme, mas sinceramente o dito filme tem muito mais que se lhe diga do que apenas esse tema. Aqui fica o meu trabalho, como já disse não é uma review mas apresenta de uma maneira resumida o aspecto principal do filme.
Em Do The Right Thing somos transportados para Brooklyn, um famoso bairro problemático em Nova Iorque maioritariamente predominado por afro americanos, onde a pobreza, o racismo e o choque de culturas são o mote para o perigo vivido naquela zona.
A meu ver o principal tema que é exposto em Do The Right Thing, é sem dúvida o choque de culturas na mesma zona e os efeitos desse mesmo choque. Podemos ver ao longo do filme diversas cenas em que as personagens interagem hostilmente umas com as outras devido apenas ao facto da diferença de raça e cultura. Uma das cenas onde o conflito de culturas é bem explicito é sem dúvida quando o homem com a T-shirt de Larry Bird pisa acidentalmente o sapato de Buggin’ Out e este vai tirar satisfações com o homem. O homem pede lhe desculpa por ter pisado o sapato mas Buggin’ Out não aceita as suas desculpas e começa uma discussão quase a partir para o encontro fisico, muito porque o homem era branco e tinha uma T-shirt de Larry Bird basquetbolista americano e branco, considerado o melhor de sempre da história dos Boston Celtics equipa da NBA maioritariamente apoiada por brancos. Esta cena na minha opinião aglomera todos os factores de relações de diferentes culturas no mesmo espaço.
Outra cena que explicita bem o conflito de culturas passa-se quando um grupo de latino Americanos estão a ouvir música oriunda de Porto Rico, quando do nada aparece Radio Raheem com a sua aparelhagem sempre com a mesma cassete de Public Enemy, originando uma “battle” entre o Rap e a música latina, projectando assim uma diferenciação entre a cultura afro americana e a cultura latino americana.
A pizzaria é sem dúvida o factor mais importante do filme a nível das relações entre diferentes culturas no mesmo espaço. Quando Buggin’ Out pergunta a Sal, porque não existem quadros de afro-americanos na parede, Sal responde que é dono da pizzaria e só coloca quadros de ele bem entender, ou seja, Italo Americanos. No final do filme quando Radio Raheem e Buggin Out’ decidem se revoltar contra os quadros na parede da pizzaria e Sal destroi a aparelhagem de Raheem levando depois a cena em que os dois se envolvem, refere-se a violencia excessiva que é praticada pela policia nestes bairros, um dos policias suffoca Raheem com um cacetete pendurando o apenas pelo pescoço provocando a sua morte. Desplotando depois a raiva de todos os afro americanos que estavam na zona destruindo a pizzaria, local onde o desacato começou.
As relações entre culturas no mesmo espaço estão muito relacionadas com as caracteristicas desse mesmo espaço. Tanto as condições económicas como as condições sociais são dois factores que influenciam bastante o ambiente da zona em que se vive e penso que foi essa a ideia que Spike Lee quis transmitir com este filme, pegou num bairro pobre e problemático como é Brooklyn e retratou o choque de culturas que nele acontece dia a dia.
http://www.imdb.com/title/tt0097216/

Playlist - 14/03/11 - 21/03/11

Weedeater - Jason... The Dragon
Weedeater - God Luck And Good Speed
All Pigs Must Die - S/T
Bill Withers - Lovely Day: The Best Of Bill Withers
Cavalera Conspiracy - Blunt Force Trauma
Trap Them - Darker Handcraft
Obscura - Omnivium
Converge - No Heroes
Early Graves - Goner
The Wire - ...And All The Pieces Matter

quarta-feira, 9 de março de 2011

Compras: Sunday At Devil Dirt

Segundo álbum da minha dupla favorita, por uns míseros 4,50€ na Amazon e ainda estão lá os outros dois a preço reduzido, escusado será dizer que vêm os dois parar a moi.
Está decidido não volto a comprar mais cds em solo nacional...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Playlist - 07/03/11 - 13/03/11

Esta vai ser uma longa semana...

Ryan Adams - Love Is Hell Pt. 1 & 2
Scott Kelly - Spirit Bound Flesh
Scott Kelly - The Wake
Scott Kelly - Winter Tour 2009
Pig Destroyer - Terrifyer
Converge - Axe To Fall
Steve Von Till - If I Should Fall To The Field
Trap Them - Sleepwell Deconstructor
The Mount Fuji Doomjazz Corporation - Succubus
Salome - Terminal

sábado, 5 de março de 2011

Nadja

Nadja é diferente no mínimo...
Actualmente posso dizer que são das minhas bandas preferidas, a onda experimental tem sido um vicio autêntico e tem me levado a conhecer bandas pouco comuns e os Nadja são um bom exemplo disso. 
O duo Aidan Baker & Leah Buckareff transmitem-nos através da sua musica uma sensação de que estamos num sítio completamente diferente quando ouvimos uma das suas longas faixas. O minimalismo do drone misturado com passagens ambiente e electrónicas criam uma atmosfera que só algumas bandas conseguem criar. Com influencias desde Sunn O))) até Red House Painters, os Nadja combinam os elementos experimentais de algumas das suas influências para concretizarem um produto final arrasador. 
Com músicas como The Bungled & The Botched de 29:56 min. ou Absorbed In You de 30:04 min. não é dificil prever no que consiste o som da banda, drone/doom ambiental feito para ouvintes que estão fartos do mesmo, ou seja, como eu costumo dizer, os Nadja fazem musica para quem está farto de musica.
Em vez da habitual discografia (que por sinal é extensa) fica aqui uma parte da viagem que é The Bungled & The Botched...

quarta-feira, 2 de março de 2011


Down by your side
I watch the dreary light
It illuminates your sleeping skin
I reach my cold arms across the bed
You make no move
You never do
Own these dire nights
Own their seething lies
Own my damage, own my scars
They paint a broken life's shattered art
And time won't turn my wretched world
(To stand in your shadow is to be home)